terça-feira, 27 de setembro de 2011

Facebook versus o resto

Lembra de quando você era criança e tinha um amigo que jogava bola super bem, aquele sujeito que era acima da média dos coleguinhas e arrebentava no campinho? Falávamos que era o fulano contra o resto, não era? Brincadeiras à parte, tudo que ultimamente leio sobre o Facebook me dá a impressão: ele é um jogador acima da média.

Embora o Ibope, em nota, tenha desmentido a revista IstoÉ Dinheiro sobre o Facebook ter passado o Orkut no país, a revista Super Interessante, da editora Abril, publicou em um de seus blogs dados do Search Engine Journal onde mostra que a “fera” esta ficando muito brava, e é no mundo todo.

A rede do “senhor” Mark Zuckerberg chega a ter em um dia 310 milhões de visitantes únicos. Um número que você pode colocar o Twitter, Flickr, LinkedIn e mais algum outro site no time adversário que mesmo assim o Facebook ainda ganha.

Comparando para ilustrar melhor o tamanho da “encrenca” dos concorrentes: o Brasil tem menos de 200 milhões de habitantes (certos 190.732.694 em 2010). Todos os brasileiros podem acessar o site pelo menos uma vez, e mais metade da população fazer novamente o ato de clicar no Face (nome carinhoso que o site recebeu por aqui) que ainda não dá o numero de acessos diários. Ou seja, é mais que todos os brasileiros clicando pelo menos uma vez e meia por dia no site.

Outro dado que impressiona: com a quantidade de usuários cadastrados, que passa dos 750 milhões, se o Facebook fosse um país ele já seria o terceiro maior do mundo. E com tendência forte de chegar a ser o primeiro. E olha, a "criança" tem apenas 5 anos, com nascimento datado em 2006. E, mesmo tão novo, os números já são de "gente grande".

E aí, quem vai encarar o "jovem craque do campinho global da redes sociais"?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Casa de ferreiro espeto de...

Aqui não! Aqui, funcionou, foi no ferro mesmo!

Como disse em outro texto, onde eu apresentei dois casos que tiveram uma repercussão significativa ao expor seus problemas nas mídias sociais, se não lembra vai lá eu espero! Dessa vez aconteceu comigo, em escala menor, mas vale o relato.

Há umas semanas atrás passei por uns percalços com uma instituição financeira, e após algumas idas e vindas à agência mais próxima, descobri que um erro que já havia sido solucionado quando eu abri a conta, isso em 2003, voltou a me aporrinhar, e a solução, fácil?! Bem eu deveria comparecer pessoalmente a minha agência, que é no centro da cidade, e todos os moradores, ou quem conhece a minha linda cidade de São Paulo, sabe que qualquer saidinha para uma visita, por mais singela que seja, pode levar algumas horas.

Eu como um usuário assíduo dessas “novas armas” achei o perfil da “dita” instituição e taquei-lhe uma mensagem dizendo que me negaria a comparecer pessoalmente a agência por um erro já solucionado que a meu ver seria muito simples de ser resolvido.

Confesso que imaginei que cairia na terra do nunca da internet, porem, para minha surpresa, quase espanto, veio em minutos uma resposta do perfil da "dita" em minha direção: Boa tarde! Podemos ajudar?...
Impressionante? Pois é! Dentro de minutos trocamos alguma mensagens que culminou em uma ligação da parte deles, e o mais impressionante, em um dia recebi uma ligação da minha agência! E querem saber, problema resolvido em três dias! Será que foi recorde?

A lição que ficou, além da sensação de estarmos sendo vigiados, é que as novas relações entre consumidor e fornecedor, só tem a ganhar com essas novas interfaces, basta fazer um bom uso dos dois lados.

É isso! Ate a próxima!

Publicado no Portal do Canal em 10/08/2011, AQUI

Google+...mais o quê?

Você conhece o Google+? Para quem ainda não sabe, no ultimo mês, ainda em fase de testes, o Google lançou o Google+, a sua mais nova ferramenta. E na aparência da "criança", ele guarda muitas semelhanças com o vizinho, o Facebook, e isso não podemos negar.

Compartilhamento da vida real, repensado para a web. Com esse novo mote a empresa tenta correr contra o tempo e voltar ao topo das redes sociais, mesmo dizendo que esse novo "filho" não é uma rede social, e sim uma ferramenta de compartilhamento! Ah, tá, como aquele "banco que não parece banco", ok?!

Com algumas funcionalidades novas e com outras já conhecidas pelo público, a maior novidade está na estrutura da busca. Com o "botãozinho" +1, que vocês já devem ter notado em várias páginas da web, a empresa esta tentando criar o que ela chamou de "busca social".

Se antes a busca era hierarquizada de acordo com algoritmos do Google, agora a empresa garante que quanto mais cliques no botão +1 mais relevante é o assunto e mais ao topo vai ficar.

Veja algumas promessas de funcionalidades - tiradas do próprio site:

Círculos: você compartilha coisas diferentes com pessoas diferentes. Mas compartilhar as coisas certas com as pessoas certas não deveria ser uma complicação. Com os Círculos, fica fácil colocar seus amigos da "balada" em um círculo, seus pais em outro e seu chefe em um círculo só dele, exatamente como na vida real.

Sparks: lembra quando seu avô recortava artigos de jornal e mandava para você? Era tão bom! Isso é, mais ou menos, o que o Sparks faz: procura vídeos e artigos de que você possa gostar para que, em seu tempo livre, você tenha sempre algo para assistir, ler e compartilhar. Seu avô ia gostar.

Hangouts: encontrar com amigos é uma das coisas mais legais de sair por aí. Com o hangouts, os encontros inesperados acontecem na web pela primeira vez. Avise aos amigos que você está on-line e veja quem aparece para um chat por vídeo. Até aperfeiçoarmos o teletransporte, não há nada melhor.

Agora é esperar para ver se o "bicho" pega corpo, e ficar de olho se tudo que esta nos croquis chegará ate a arte final, com toda essas funcionalidades prometidas “rodando redondinhas”. Estarei aqui observando e comentando.

Ahn, e o Google garante que o irmão mais velho do Google+, o Orkut não morreu e não morrerá, permanecerá com atualizações semanais.

É isso e até a próxima!

Publicado no Portal do Canal em 21/07/2011, AQUI

Quem não comunica se "trumbica"

Se você é usuário do Twitter você provavelmente já ouviu falar em Trending Topics, TTbr, TTworld, além de varias outras expressões. Agora se você não está familiarizado com essa onda você praticamente não tem ideia do que se tratam tais afirmações!

E se acrescentarmos, ainda mais termos como: followers, timeline, fail, fake, baleiar, @s, #s, RT, reply... Esquisito, né?

Pois é, hoje o assunto do meu post, como vocês já devem ter percebido é sobre essa nova linguagem, ou melhor, essas novas palavrinhas que sempre aparecem quando algo novo é criado.

Como disse no post “Quem é o pai dessa criança?”, onde eu falava sobre quem deveria mediar as redes sociais, se seria a área de marketing ou a de relações públicas de uma empresa – não lembra vai lá e volta. Agora chamo a atenção sobre a forma que devemos usar a linguagem, o modo de apresentação e ainda quem queremos atingir.

Será que o nosso público esta apto a esse meio de comunicação tão singular e as vezes tão restrito, com tantas particularidades? Será que nossa mensagem está sendo direcionada da melhor forma?

Entendeu? Complexo? Pode ser, e muito! Cabem gírias? Podemos usar a escrita da Internet, aquela das abreviações ao extremo tipo: vc, bj, abs, t+, e assim vai? Depende!

Embora seja difícil balizar aonde chegará nossas ações estratégicas, e na rede isto muitas vezes vai além de onde conseguimos enxergar, essas ações se feitas de uma maneira clara e bem feita trazem muitas vantagens e são extremamente positivas.

Para exemplificar, cabe campanha de vacinação da terceira idade e de recém nascido na Internet? Eu digo que cabe! Por que embora esses dois grupos sejam, ainda, meio alheios a essa tecnologia, eles não estão sozinhos no mundo.

Muitas vezes seu publico pode não ser informado por aqui, pelo computador propriamente dito, porém, a terceira idade tem netos e filhos, que usam essa ferramenta com muito mais voracidade, assim como os recém-nascidos tem pais que se informam por aqui. Então, ao pensar em algo para ser difundido pela Internet, devemos pensar sempre em fazer o mais amplo e abrangente possível no que diz respeito à linguagem para que chegue ao seu devido destinatário!

Para ilustrar melhor esse papo, eu vou linkar - viu como existe um linagujar própro - nossa conversa com um vídeo do humorístico Comedia MTV, da turma do Marcelo Adnet, programa veiculado na MTV Brasil, onde eles criaram uma música usando apenas termos do twitter.



Ah...e eu vou mostrar esse vídeo para a minha mãe, afinal ela gosta tanto ou mais de comedia do que eu! E se ela não entender nada? Eu explico, né?

Ps A frase do título, segundo o Claudio Ferreira, foi proferida - bonito, não - pelo comunicador televisivo Chacrinha, o precursor do Faustão e do Gugu!

Publicado no Portal do Canal em 15/06/2011, AQUI

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Seis graus de separação e a web

Em um post publicado, “Redes sociais, nada ou tudo de novo no front?”, eu falei sobre como surgiu o termo Rede Social, lembra? Pode correr lá pra refrescar a memória. Eu espero...pronto? Hoje vou falar sobre o “Six degrees” ou os “Seis graus de separação” que tem conexões com nosso post citado.

O conceito do “Six degrees” ou “Seis graus de separação” foi criado pelo psicólogo Stanley Milgram em 1967. Ele, na época, constatou por meio de um estudo que uma pessoa está a seis graus de separação de qualquer outra pessoa no mundo. Existe inclusive um filme com esse nome, “Seis Graus de Separação”.

Funciona mais ou menos como em um jogo de tabuleiro e no final do século 20 ganhou notoriedade na então incipiente Internet como “o jogo do Kevin Bacon”, ator hollywoodiano que sempre estava próxima de qualquer outro ator, até mesmo não-norte-americano. Basta jogar o dado ou, no caso, escolher a pessoa correta que tenha mais vínculos, mais conhecidos, que seja mais popular, e você vai estar bem perto do seu alvo, mesmo sendo ele, por exemplo, o Barack Obama, a Xuxa, a Madonna ou, sei lá, um vizinho ou mesmo o atendente da loja de departamentos.

Essa teoria é facilmente percebida nas redes sociais on line. Embora tenha sido desenhada e estudada no mundo off line, varias redes sociais foram caracterizadas sobre esse conceito, ou pelo menos elas acabaram se tornando algo muito semelhante a ela. Dividindo a sociedade em camadas que se convergem em algum ponto em comum, ligando assim o mundo todo em uma grande teia. Foi ela, por exemplo, que serviu para o turco Orkut Büyükkökten, então um obscuro funcionário do Google, a criar o fenômeno social – pelo menos no Brasil – que leva o seu nome em 2004.

Quer fazer o teste dos “seis graus”? Faça e depois nos conte como foi!

Publicado no Portal do Canal em 01/06/2011, AQUI

Depois das compras coletivas, o social commerce

Você está nas redes sociais? Gosta de comprar on line? Receber informações sobre produtos e serviços? Gosta de compartilhar ou apenas indicar produtos e serviços com os quais você teve uma boa experiência? Sim? Não? Pois fique sabendo que essa é a nova ferramenta das empresas para alavancar as vendas de seus produtos.

Segundo pesquisa divulgada pela consultoria Booz & Company, as vendas nas redes sociais, nesse ano, devem fechar em U$ 5 bilhões, e isso é só o começo. O mesmo documento indica que esse número deve aumentar e muito. Já no próximo ano esse valor deve dobrar e a estimativa é que em 2015 chegue aos U$ 30 bilhões.

Essa novidade vem recebendo o nome de “social commerce” e vem na onda dos já estabelecidos sites de compras coletivas, que saíram de poucos no início de 2010 aos milhares no final do ano no Brasil.

Por aqui, o “social commerce” ainda é bem tímido, mas existe muita esperança de que o novo negócio caia no gosto do povo brasileiro, que não é necessário dizer o quanto gosta da modalidade e gasta tempo e dinheiro com a rede.

O lance aqui está em como as empresas deverão se atualizar para não perder essa nova possibilidade! Afinal, se essa ferramenta for bem usada, ela tem possibilidades exorbitantes para a publicidade. Especialmente a publicidade espontânea, aquela que o cliente faz por conta própria apenas por ter sido bem atendido ou por se identificar ou por N outros motivos como o produto, marca...marketing que é considerado, por muitos publicitários, como uma das melhores formas de se obter propaganda.

Imaginem, por exemplo, uma compra monitorada pelo facebook com todos os contatos do seu cliente compartilhando a experiência, no qual todos eles terão como saber se a entrega do serviço ou produto foi realmente satisfatória. Uma oportunidade que tem seus riscos, mas que ainda assim é uma oportunidade.

Bom, a novidade está chegando por aqui e eu vou ficar de olho, será que vai pegar?

Publicado no Portal do Canal em 11/05/2011 , AQUI

Redes sociais, nada ou tudo de novo no front?

Você acredita que a ideia de rede social é algo novo? Sim e não! O termo é tão ou mais antigo que a própria Internet. Pois é, pode até parecer esquisito, mas vamos fazer uma breve viagem no tempo para explicar um pouco mais sobre a gênese das redes sociais.

A Internet nasceu em 1969 e no começo ela foi batizada como ARPANET sigla para Advanced Research Projects Administration. Essa nova forma de comunicação foi desenvolvida pela Administração de Projetos de Pesquisa Avançados do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e tinha a finalidade de ligar tecnologicamente a comunidade científica, mesmo que separadas fisicamente. E por isso ela é considerada a precursora da Internet.

Já a ideia de rede social, foi usada pela primeira vez em 1954, na sociologia, por J. A. Barnes, ou seja, 15 anos antes dos primórdios da famosa Internet. O termo não tinha muita coisa de diferente da forma como é usada hoje, porém, vale lembrar, que nessa época o sua definição era relacionada ao mundo real ou como chamamos atualmente: o off-line.

Barnes, e depois alguns outros teóricos que também vieram a usar o termo, queriam demonstrar e defendiam que os laços da sociedade da época se caracterizam mais pelas suas relações pessoais e interesses, do que por outros atributos como gênero, idade e classe social.

Eles (os teóricos) explicavam esse fenômeno mostrando que existiam laços fortes e fracos e verdadeiros “buracos” estruturais entre as pessoas, que sendo assim, não podiam se comunicar entre si, mas apenas por intermédio de um terceiro, construindo uma forma de rede. E hoje essa rede já não é formada apenas por pessoas, o que é um fato!

Com a Internet conseguimos nos relacionar das formas mais diversas, porém, não esqueçam, embora vivamos em um tempo diferente da época de Barnes – na qual tudo era off-line e hoje tudo é online – um “detalhe” não mudou. Do outro lado, na outra ponta, ainda existem o elemento das pessoas, que buscam suas relações hoje assim como em meados do século XX, guiados pela afinidade principalmente.

Publicado no Portal do Canal em 28/04/2011, AQUI

Trate bem o seu cliente, senão...

A coisa pode ficar feia, e tomar proporções assustadoras. E isso não é uma ameaça e sim a pura realidade! Uma lição que muitas corporações já aprenderam e que muitas empresas do mundo de vendas indiretas precisam entender.

Problemas com produtos ou serviços ofertados sempre existiram e sempre existirão. É um fato! Porém, hoje com a Internet e as redes sociais esse corriqueiro e indesejado problema, se não for tratado da melhor forma, deixa o âmbito pessoal e ganha o mundo, mesmo que virtualmente.

Os consumidores sabem que realizar um chamado ou reclamação e ouvir o famoso “você pode anotar o numero do seu protocolo”, não é uma garantia de solução. Alguns casos demoram horas, dias, meses, anos e até mesmo ficam sem resolução. Hoje, já não precisa mais ser assim.

Há uma avalanche de casos na Internet sobre pessoas que tiveram problemas com algum fabricante ou prestador de serviços que ao não ver a solução, conseguiram, por meio da rede, atingir um grande número de pessoas e causar muito incômodo para os executivos.

Para ilustrar, aqui vão dois exemplos de clientes que se valeram dessas ferramentas e ficaram famosos nesses últimos dias com repercussão na grande mídia. Daniely Argenton (que criou o site: meucarrofalha.com.br) e Oswaldo Borreli (twitter: @oboreli), tiveram, respectivamente, problemas com a Renault e a Brastemp. Atualmente, os dois já estão com as diferenças resolvidas, porém se tornaram quase que “guardiões dos consumidores”.

Muitos usuários de ferramentas como Twitter, Facebook e Youtube pedem conselhos e ajuda na divulgação de novos problemas. Clique nos links para você saber mais, caso não tenha tomado conhecimento sobre esses assuntos.

Como disse no começo desse texto: problemas com produtos sempre existiram e sempre existirão, entretanto, a relação entre consumidores e empresas não é mais como antigamente, o desfecho de um primeiro contato mal resolvido pode ser muito problemático. Mais até do que uma simples operação de troca ou reparo.

Trazendo o assunto para a área de canais, são muitos os casos nos quais os fabricantes que não tem operação no país oferecem atendimento e suporte ao cliente por meio de distribuidores ou revendedores. Nesse caso fica mais difícil uma empresa falar por outra, ter um discurso unificado ou ainda trazer a solução satisfatória ao cliente, mas, não é impossível, então fica a dica: não economize esforços para fazer o melhor possível no atendimento a seus clientes.

E, lembre-se, nas redes sociais não existem limites! Pense nisso!

É isso!

Publicado no Portal do Canal em 31/03/2011, AQUI

quinta-feira, 17 de março de 2011

Quem é o pai dessa criança?

Hoje vou falar sobre a questão da mediação nas redes sociais. As redes sociais, como todos sabem, são um ambiente aberto e muito propício para relacionamentos, para promoções, para divulgações...e assim por diante. E isto pode ser de uma marca, um conteúdo ou mesmo para o publico em geral.

Venho desde julho do ano passado acompanhando as formas com as quais os canais desempenham esse papel de divulgação nas redes e quando pergunto no titulo do post quero chamar a atenção para um fato muito comum que acontece em vários perfis institucionais. Existe um conflito aberto entre as áreas de marketing e de relações publicas das empresas, afinal, quem deve desempenhar o papel de “mediador” das redes sociais?

Vocês já se deram conta do que pode integrar uma rede social, quem pode estar lá? Imaginaram o tamanho da “teia” que se forma e os tipos de relações: empresa e seus clientes, empresa com seus fornecedores, empresa com seus funcionários, e ainda com a concorrência. Tudo isso faz parte de um mesmo bolo, em um mesmo meio de comunicação. Complicado, não?

Por isso a mediação de redes sociais, ou seja, definir quem, como, quando e de que forma responder, se “mover” ou interagir nas redes sociais é algo extremamente importante, além de ser um tema complexo. Como dissemos: é difícil definir quem deve ser o “pai dessa criança” ou o responsável por esse posicionamento!

O que podemos tomar como lição é que esse posicionamento deve ser feito com cautela e por meio de passos que devem ser muito bem pensados. No final e afinal, o bom senso é que deve prevalecer!

O assunto ainda rende mais alguns post, então vou parar por aqui. Continuamos com as relações na mídia social em outros posts.

É isso, abraços e até a próxima!

publicado no Portal do Canal em 17/03/2011, AQUI

Do "Pense Bem" às redes sociais

Olá pessoal! Eu sou o Tomas Lombardi e a partir de hoje estarei nessa nova área dentro do Portal do Canal trazendo opinião, números e curiosidades sobre as redes sociais, procurando levantar temas para discussão sobre como esse novo modo das empresas se comunicarem se reflete no mercado de vendas indiretas. E vamos falar também sobre Internet.

Para se ter uma ideia da abrangência das redes sociais, dos 81 milhões de internautas brasileiros, algo como 85% deles ou 68.850 milhões são usuários das redes. E todos os analistas comprovam que o brasileiro gosta de se expressar e de navegar neles.

Mas, para início de conversa e não parecer mal educado neste nosso primeiro encontro, deixe eu me apresentar melhor. Sou da geração Y e isso tem muita relação com as redes sociais e com a Internet, afinal sou um nativo da rede, crescendo junto com ela.

Como definido pela Vania Ihara, também colunista do Portal, em seu artigo "Mobilidade e a geração Y": “A geração Y é formada por jovens nascidos entre 1983 e 1994 e que, no momento em que a Internet surgiu, ainda eram bebê, crianças ou, no máximo, pré-adolescentes”.

Isso mesmo, meu primeiro contato com tecnologia, que eu me lembre, foi o que gerou o titulo desse primeiro post, o Pense Bem. Vocês se lembram? Era um brinquedo que tinha uma interação bem legal com a criançada – da época, claro. Hoje, as crianças atuais provavelmente o achariam bobo com suas “musiquinhas”, mas é como começou a minha relação com a tecnologia. Dali para o primeiro computador e por aí vai..

Já passados bons 20 anos da época do Pense Bem e atuando no contato do Portal do Canal com as redes sociais desde julho do ano passado, tive a oportunidade de acompanhar o movimento dos canais nessas redes. A partir dessa experiência é que falarei das relações e formas de comunicação entre as empresas, especialmente as de tecnologia e os canais de vendas indiretas, e seus parceiros e mesmo junto ao consumidor final.

Gostaria de agradecer a oportunidade, espero poder ajudar a todos e conto com vocês para que esse blog tenha muita vida, mesmo que virtualmente. Fiquem a vontade para questionar, sugerir, reclamar, opinar etc, certo?

publicado no Portal do Canal em 02/03/2011, AQUI