segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Casa de ferreiro espeto de...

Aqui não! Aqui, funcionou, foi no ferro mesmo!

Como disse em outro texto, onde eu apresentei dois casos que tiveram uma repercussão significativa ao expor seus problemas nas mídias sociais, se não lembra vai lá eu espero! Dessa vez aconteceu comigo, em escala menor, mas vale o relato.

Há umas semanas atrás passei por uns percalços com uma instituição financeira, e após algumas idas e vindas à agência mais próxima, descobri que um erro que já havia sido solucionado quando eu abri a conta, isso em 2003, voltou a me aporrinhar, e a solução, fácil?! Bem eu deveria comparecer pessoalmente a minha agência, que é no centro da cidade, e todos os moradores, ou quem conhece a minha linda cidade de São Paulo, sabe que qualquer saidinha para uma visita, por mais singela que seja, pode levar algumas horas.

Eu como um usuário assíduo dessas “novas armas” achei o perfil da “dita” instituição e taquei-lhe uma mensagem dizendo que me negaria a comparecer pessoalmente a agência por um erro já solucionado que a meu ver seria muito simples de ser resolvido.

Confesso que imaginei que cairia na terra do nunca da internet, porem, para minha surpresa, quase espanto, veio em minutos uma resposta do perfil da "dita" em minha direção: Boa tarde! Podemos ajudar?...
Impressionante? Pois é! Dentro de minutos trocamos alguma mensagens que culminou em uma ligação da parte deles, e o mais impressionante, em um dia recebi uma ligação da minha agência! E querem saber, problema resolvido em três dias! Será que foi recorde?

A lição que ficou, além da sensação de estarmos sendo vigiados, é que as novas relações entre consumidor e fornecedor, só tem a ganhar com essas novas interfaces, basta fazer um bom uso dos dois lados.

É isso! Ate a próxima!

Publicado no Portal do Canal em 10/08/2011, AQUI

Google+...mais o quê?

Você conhece o Google+? Para quem ainda não sabe, no ultimo mês, ainda em fase de testes, o Google lançou o Google+, a sua mais nova ferramenta. E na aparência da "criança", ele guarda muitas semelhanças com o vizinho, o Facebook, e isso não podemos negar.

Compartilhamento da vida real, repensado para a web. Com esse novo mote a empresa tenta correr contra o tempo e voltar ao topo das redes sociais, mesmo dizendo que esse novo "filho" não é uma rede social, e sim uma ferramenta de compartilhamento! Ah, tá, como aquele "banco que não parece banco", ok?!

Com algumas funcionalidades novas e com outras já conhecidas pelo público, a maior novidade está na estrutura da busca. Com o "botãozinho" +1, que vocês já devem ter notado em várias páginas da web, a empresa esta tentando criar o que ela chamou de "busca social".

Se antes a busca era hierarquizada de acordo com algoritmos do Google, agora a empresa garante que quanto mais cliques no botão +1 mais relevante é o assunto e mais ao topo vai ficar.

Veja algumas promessas de funcionalidades - tiradas do próprio site:

Círculos: você compartilha coisas diferentes com pessoas diferentes. Mas compartilhar as coisas certas com as pessoas certas não deveria ser uma complicação. Com os Círculos, fica fácil colocar seus amigos da "balada" em um círculo, seus pais em outro e seu chefe em um círculo só dele, exatamente como na vida real.

Sparks: lembra quando seu avô recortava artigos de jornal e mandava para você? Era tão bom! Isso é, mais ou menos, o que o Sparks faz: procura vídeos e artigos de que você possa gostar para que, em seu tempo livre, você tenha sempre algo para assistir, ler e compartilhar. Seu avô ia gostar.

Hangouts: encontrar com amigos é uma das coisas mais legais de sair por aí. Com o hangouts, os encontros inesperados acontecem na web pela primeira vez. Avise aos amigos que você está on-line e veja quem aparece para um chat por vídeo. Até aperfeiçoarmos o teletransporte, não há nada melhor.

Agora é esperar para ver se o "bicho" pega corpo, e ficar de olho se tudo que esta nos croquis chegará ate a arte final, com toda essas funcionalidades prometidas “rodando redondinhas”. Estarei aqui observando e comentando.

Ahn, e o Google garante que o irmão mais velho do Google+, o Orkut não morreu e não morrerá, permanecerá com atualizações semanais.

É isso e até a próxima!

Publicado no Portal do Canal em 21/07/2011, AQUI

Quem não comunica se "trumbica"

Se você é usuário do Twitter você provavelmente já ouviu falar em Trending Topics, TTbr, TTworld, além de varias outras expressões. Agora se você não está familiarizado com essa onda você praticamente não tem ideia do que se tratam tais afirmações!

E se acrescentarmos, ainda mais termos como: followers, timeline, fail, fake, baleiar, @s, #s, RT, reply... Esquisito, né?

Pois é, hoje o assunto do meu post, como vocês já devem ter percebido é sobre essa nova linguagem, ou melhor, essas novas palavrinhas que sempre aparecem quando algo novo é criado.

Como disse no post “Quem é o pai dessa criança?”, onde eu falava sobre quem deveria mediar as redes sociais, se seria a área de marketing ou a de relações públicas de uma empresa – não lembra vai lá e volta. Agora chamo a atenção sobre a forma que devemos usar a linguagem, o modo de apresentação e ainda quem queremos atingir.

Será que o nosso público esta apto a esse meio de comunicação tão singular e as vezes tão restrito, com tantas particularidades? Será que nossa mensagem está sendo direcionada da melhor forma?

Entendeu? Complexo? Pode ser, e muito! Cabem gírias? Podemos usar a escrita da Internet, aquela das abreviações ao extremo tipo: vc, bj, abs, t+, e assim vai? Depende!

Embora seja difícil balizar aonde chegará nossas ações estratégicas, e na rede isto muitas vezes vai além de onde conseguimos enxergar, essas ações se feitas de uma maneira clara e bem feita trazem muitas vantagens e são extremamente positivas.

Para exemplificar, cabe campanha de vacinação da terceira idade e de recém nascido na Internet? Eu digo que cabe! Por que embora esses dois grupos sejam, ainda, meio alheios a essa tecnologia, eles não estão sozinhos no mundo.

Muitas vezes seu publico pode não ser informado por aqui, pelo computador propriamente dito, porém, a terceira idade tem netos e filhos, que usam essa ferramenta com muito mais voracidade, assim como os recém-nascidos tem pais que se informam por aqui. Então, ao pensar em algo para ser difundido pela Internet, devemos pensar sempre em fazer o mais amplo e abrangente possível no que diz respeito à linguagem para que chegue ao seu devido destinatário!

Para ilustrar melhor esse papo, eu vou linkar - viu como existe um linagujar própro - nossa conversa com um vídeo do humorístico Comedia MTV, da turma do Marcelo Adnet, programa veiculado na MTV Brasil, onde eles criaram uma música usando apenas termos do twitter.



Ah...e eu vou mostrar esse vídeo para a minha mãe, afinal ela gosta tanto ou mais de comedia do que eu! E se ela não entender nada? Eu explico, né?

Ps A frase do título, segundo o Claudio Ferreira, foi proferida - bonito, não - pelo comunicador televisivo Chacrinha, o precursor do Faustão e do Gugu!

Publicado no Portal do Canal em 15/06/2011, AQUI