quinta-feira, 2 de junho de 2011

Seis graus de separação e a web

Em um post publicado, “Redes sociais, nada ou tudo de novo no front?”, eu falei sobre como surgiu o termo Rede Social, lembra? Pode correr lá pra refrescar a memória. Eu espero...pronto? Hoje vou falar sobre o “Six degrees” ou os “Seis graus de separação” que tem conexões com nosso post citado.

O conceito do “Six degrees” ou “Seis graus de separação” foi criado pelo psicólogo Stanley Milgram em 1967. Ele, na época, constatou por meio de um estudo que uma pessoa está a seis graus de separação de qualquer outra pessoa no mundo. Existe inclusive um filme com esse nome, “Seis Graus de Separação”.

Funciona mais ou menos como em um jogo de tabuleiro e no final do século 20 ganhou notoriedade na então incipiente Internet como “o jogo do Kevin Bacon”, ator hollywoodiano que sempre estava próxima de qualquer outro ator, até mesmo não-norte-americano. Basta jogar o dado ou, no caso, escolher a pessoa correta que tenha mais vínculos, mais conhecidos, que seja mais popular, e você vai estar bem perto do seu alvo, mesmo sendo ele, por exemplo, o Barack Obama, a Xuxa, a Madonna ou, sei lá, um vizinho ou mesmo o atendente da loja de departamentos.

Essa teoria é facilmente percebida nas redes sociais on line. Embora tenha sido desenhada e estudada no mundo off line, varias redes sociais foram caracterizadas sobre esse conceito, ou pelo menos elas acabaram se tornando algo muito semelhante a ela. Dividindo a sociedade em camadas que se convergem em algum ponto em comum, ligando assim o mundo todo em uma grande teia. Foi ela, por exemplo, que serviu para o turco Orkut Büyükkökten, então um obscuro funcionário do Google, a criar o fenômeno social – pelo menos no Brasil – que leva o seu nome em 2004.

Quer fazer o teste dos “seis graus”? Faça e depois nos conte como foi!

Publicado no Portal do Canal em 01/06/2011, AQUI

Depois das compras coletivas, o social commerce

Você está nas redes sociais? Gosta de comprar on line? Receber informações sobre produtos e serviços? Gosta de compartilhar ou apenas indicar produtos e serviços com os quais você teve uma boa experiência? Sim? Não? Pois fique sabendo que essa é a nova ferramenta das empresas para alavancar as vendas de seus produtos.

Segundo pesquisa divulgada pela consultoria Booz & Company, as vendas nas redes sociais, nesse ano, devem fechar em U$ 5 bilhões, e isso é só o começo. O mesmo documento indica que esse número deve aumentar e muito. Já no próximo ano esse valor deve dobrar e a estimativa é que em 2015 chegue aos U$ 30 bilhões.

Essa novidade vem recebendo o nome de “social commerce” e vem na onda dos já estabelecidos sites de compras coletivas, que saíram de poucos no início de 2010 aos milhares no final do ano no Brasil.

Por aqui, o “social commerce” ainda é bem tímido, mas existe muita esperança de que o novo negócio caia no gosto do povo brasileiro, que não é necessário dizer o quanto gosta da modalidade e gasta tempo e dinheiro com a rede.

O lance aqui está em como as empresas deverão se atualizar para não perder essa nova possibilidade! Afinal, se essa ferramenta for bem usada, ela tem possibilidades exorbitantes para a publicidade. Especialmente a publicidade espontânea, aquela que o cliente faz por conta própria apenas por ter sido bem atendido ou por se identificar ou por N outros motivos como o produto, marca...marketing que é considerado, por muitos publicitários, como uma das melhores formas de se obter propaganda.

Imaginem, por exemplo, uma compra monitorada pelo facebook com todos os contatos do seu cliente compartilhando a experiência, no qual todos eles terão como saber se a entrega do serviço ou produto foi realmente satisfatória. Uma oportunidade que tem seus riscos, mas que ainda assim é uma oportunidade.

Bom, a novidade está chegando por aqui e eu vou ficar de olho, será que vai pegar?

Publicado no Portal do Canal em 11/05/2011 , AQUI

Redes sociais, nada ou tudo de novo no front?

Você acredita que a ideia de rede social é algo novo? Sim e não! O termo é tão ou mais antigo que a própria Internet. Pois é, pode até parecer esquisito, mas vamos fazer uma breve viagem no tempo para explicar um pouco mais sobre a gênese das redes sociais.

A Internet nasceu em 1969 e no começo ela foi batizada como ARPANET sigla para Advanced Research Projects Administration. Essa nova forma de comunicação foi desenvolvida pela Administração de Projetos de Pesquisa Avançados do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e tinha a finalidade de ligar tecnologicamente a comunidade científica, mesmo que separadas fisicamente. E por isso ela é considerada a precursora da Internet.

Já a ideia de rede social, foi usada pela primeira vez em 1954, na sociologia, por J. A. Barnes, ou seja, 15 anos antes dos primórdios da famosa Internet. O termo não tinha muita coisa de diferente da forma como é usada hoje, porém, vale lembrar, que nessa época o sua definição era relacionada ao mundo real ou como chamamos atualmente: o off-line.

Barnes, e depois alguns outros teóricos que também vieram a usar o termo, queriam demonstrar e defendiam que os laços da sociedade da época se caracterizam mais pelas suas relações pessoais e interesses, do que por outros atributos como gênero, idade e classe social.

Eles (os teóricos) explicavam esse fenômeno mostrando que existiam laços fortes e fracos e verdadeiros “buracos” estruturais entre as pessoas, que sendo assim, não podiam se comunicar entre si, mas apenas por intermédio de um terceiro, construindo uma forma de rede. E hoje essa rede já não é formada apenas por pessoas, o que é um fato!

Com a Internet conseguimos nos relacionar das formas mais diversas, porém, não esqueçam, embora vivamos em um tempo diferente da época de Barnes – na qual tudo era off-line e hoje tudo é online – um “detalhe” não mudou. Do outro lado, na outra ponta, ainda existem o elemento das pessoas, que buscam suas relações hoje assim como em meados do século XX, guiados pela afinidade principalmente.

Publicado no Portal do Canal em 28/04/2011, AQUI

Trate bem o seu cliente, senão...

A coisa pode ficar feia, e tomar proporções assustadoras. E isso não é uma ameaça e sim a pura realidade! Uma lição que muitas corporações já aprenderam e que muitas empresas do mundo de vendas indiretas precisam entender.

Problemas com produtos ou serviços ofertados sempre existiram e sempre existirão. É um fato! Porém, hoje com a Internet e as redes sociais esse corriqueiro e indesejado problema, se não for tratado da melhor forma, deixa o âmbito pessoal e ganha o mundo, mesmo que virtualmente.

Os consumidores sabem que realizar um chamado ou reclamação e ouvir o famoso “você pode anotar o numero do seu protocolo”, não é uma garantia de solução. Alguns casos demoram horas, dias, meses, anos e até mesmo ficam sem resolução. Hoje, já não precisa mais ser assim.

Há uma avalanche de casos na Internet sobre pessoas que tiveram problemas com algum fabricante ou prestador de serviços que ao não ver a solução, conseguiram, por meio da rede, atingir um grande número de pessoas e causar muito incômodo para os executivos.

Para ilustrar, aqui vão dois exemplos de clientes que se valeram dessas ferramentas e ficaram famosos nesses últimos dias com repercussão na grande mídia. Daniely Argenton (que criou o site: meucarrofalha.com.br) e Oswaldo Borreli (twitter: @oboreli), tiveram, respectivamente, problemas com a Renault e a Brastemp. Atualmente, os dois já estão com as diferenças resolvidas, porém se tornaram quase que “guardiões dos consumidores”.

Muitos usuários de ferramentas como Twitter, Facebook e Youtube pedem conselhos e ajuda na divulgação de novos problemas. Clique nos links para você saber mais, caso não tenha tomado conhecimento sobre esses assuntos.

Como disse no começo desse texto: problemas com produtos sempre existiram e sempre existirão, entretanto, a relação entre consumidores e empresas não é mais como antigamente, o desfecho de um primeiro contato mal resolvido pode ser muito problemático. Mais até do que uma simples operação de troca ou reparo.

Trazendo o assunto para a área de canais, são muitos os casos nos quais os fabricantes que não tem operação no país oferecem atendimento e suporte ao cliente por meio de distribuidores ou revendedores. Nesse caso fica mais difícil uma empresa falar por outra, ter um discurso unificado ou ainda trazer a solução satisfatória ao cliente, mas, não é impossível, então fica a dica: não economize esforços para fazer o melhor possível no atendimento a seus clientes.

E, lembre-se, nas redes sociais não existem limites! Pense nisso!

É isso!

Publicado no Portal do Canal em 31/03/2011, AQUI