quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Entre ódios e amores na Rua tudo acontece.

Crianças crescem. Aprendem a andar, brincar, caem, se machucam, vêm os primeiros acidentes ainda pequeninos, ralados, machucados e o chororô, aprendem a encarar a dificuldade, essa fase é importante, pois sempre se levantam após a queda e vão crescendo, crescendo... E as ruas assistindo.

Depois mais maduros, mas nem tanto, aprendem a correr: correr para chegar ao destino, ao trabalho, ao encontro, correm do patrão que chateia, do amigo que aborrece, das broncas da mãe, das brigas quando namorando, dos problemas existenciais; o relógio passa a ser inimigo, o tempo já não espera, as tardes na rua que eram maravilhosas começam a ser cada vez mais escassa e rara, essa mesma rua já não o reconhece, seu sangue que não rara as vezes a melava pelos seus pequeninos acidentes é trocado pelo suor, suor dessa temida correria que a rua apenas assiste em silêncio, e o único sangue que a suja hoje já não é apenas uma lição do aprendizado dos primeiros anos de vida, agora se há sangue, a coisa foi feia: - será que está vivo?

Feliz é a rua.

Depois envelhecem, adoecem, enlouquecem, entristecem, emburrecem, formam-se, e a rua assiste. Uma conversa estranha surge perante a memória que se atrapalha na cabeça, já não tem colunas eretas, cabelo vira superficial, visão embaça. E o que persiste além das crises de reumatismo? A rua, essa está sempre ali.

Feliz é a rua.

E essas ruas que durante anos viu, empurrou, boicotou, ajudou, machucou, agora eternizam os homens que não só emprestam seus nomes para serem homenageados, mas sim se fundem em um laço mais que fraterno, e têm grande importância para os novos homens que virão a viver seus maiores ódios e amores nessa Rua.

Feliz é esse homem.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Mundo da "Música"

Música independente tá!!!
Achei hoje essa entrevista feita com Alyand Mielle, baixista da banda Dead Fish, feita por Heitor Lima do site PunkNet, onde ele fala de um novo projeto com bandas independentes.
Estou colocando essa entrevista aqui por condizer bastante com que penso à respeito de como anda o "cenário" hoje.
Ele deu mais enfoque para o Hard Core, mas creio que isso aconteça hoje nos mais diversos mundos da música underground, como ele disse tem muito picareta e aproveitador nesse meio.
Vale a pena ler e ver o que ele está fazendo para melhorar essa característica do independente: o amadorismo.
E ver como andam os projetos dele.
leia aqui a entrevista

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Tomates em Ação

Mudanças sempre são bem vindas.
Um dia cheguei pra comprar um artigo em uma loja, porém como de praxe com a minha pessoa: -Acabou só em uma outra loja, -Tudo bem vou até lá reserva pra mim, -Fulana o cliente (disse meu nome) está indo ai retirar...
Chegando lá me dirijo ao caixa: - Ah eu vim retirar o tal... que a menina ligou e pediu pra reservar... - Ah está separado aqui, pronto.
E pra minha emoção adivinhe como estava escrito o meu nome no bilhete escrito pela tal garota responsável pelo caixa da tal loja?
TOMATE...
É não da pra negar ou eu tenho cara de tomate ou meu nome é um tanto quanto parecido com tal fruta, legume, vegetal sei lá mais o que.
Pois bem resolvi adotar esse apelido, que me persegue por quase toda vida, no mundo virtual, e como ja faz mais de dois meses que eu nada escrevo para tal finalidade, aqui está, o Já que é pra Fazer Vamos Fazer Bem Feito foi re batizado.
Nasce o TOMATE EM AÇÃO.